quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Durma!

Durma!
Mesmo que em meio aos devaneios
de palavras, sussuros, pensamentos.
Continue sua poesia
no decorrer do dia.
Cale seus tormentos da noite
e não espere a vida compreendida,
este mar de valores
onde se banham os amores.
Acompanhe os sonhos com melodia,
eles estão externados no olhar perdido,
desanimado, ríspido, desleixado.
Descanse o coração,
deixe-o tocar uma esperança,
não o mantenha acordado
para sofrer em vão,
ou acostume-se com a solidão.

Franca Leal

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