sábado, 8 de novembro de 2008

Causalidade



Nunca entendi a arte que se explica. Sempre critiquei as explicações dos artistas plásticos a respeito de suas obras, contudo...

O poema acima é fruto infecundo de minhas incursões na poesia concreta. Tem toda uma explicação pseudo-filosófica sobre aquela dicotomia e antagonismo complementar entre o reducionismo cartesiano-newtoniano (vendo tudo como fruto de regras naturais bem definidas, causa-efeito) e a complexidade de Morin, Prigogine, Maturana etc.

Mas se eu tiver que explicar significa que realmente o poema não tem poesia... ou muito concreto para pouca arquitetura.

Por sinal, Morin defendia que alguns poemas falam mais de filosofia que os próprios textos filosóficos.

Vai saber...


WML

Nenhum comentário: